China x Google

O maior mercado do mundo na internet que é a China em conflito com a gigante Google. Veja os fatos em ordem cronológica.
13/01/2010 - Google ameaça deixar a China, afirmando que hackers invadiram contas de e-mail de ativistas dos direitos humanos, isto em meio ao conflito EUA x CHINA colocando em cheque a censura do país comunista. Mercado chinês conta com 350 milhões de internautas e mercado de buscas on-line com movimento anual de mais de 1 bilhão de dólares americanos. As ações da Google caíram em 1,3% com a notícia da empresa poder sair da china, enquanto a da concorrente líder de segmento na china Baidu subiam 6,8%.

17/01/2010 - Talvez pela queda nas ações, em sua segunda semana de confronto Google nega veementemente no domingo 17 que esteja deixando a China e tenta negociar, deixando escapar qeu estava avaliando sair da China depois de sofrer um ciberataque sofisticado em sua rede. O domínio chinês google é google.cn, a Google avaliava filtrar os conteúdos chineses de seu .cn e negociar para criar uma ferramenta de busca legal sem filtro, ou então sair do mercado de vêz. O anúncio da Google despertou especulações em mídia chinesa diversa de que a Google já teria fechado suas portas na China, sendo isso negado pelo Google e dizendo que a empresa ainda está no processo de inspecionar suas redes internas desde o ciberataque ocorrido em meados de dezembro. O governo cinês tentou amenizar a ameaça do Google de partir dizendo que havia muitas maneiras de resolver a questão, mas que toda empresa estrangeira DEVEM aceitar as leis chinesas, ou seja, a censura. A tensão dos EUA com a China está à flor da pele, ruborado por este conflito que transa ideologia com mercado, os conflitos por conta de taxa de câmbio da moeda chinesa, superprocetionismo comercial, venda de armas norte-americanas a Taiwan, e ciberespionagem para reunir informações úteis para Forças Militares chinesa. Contra o vento, a Microsoft, dá cada vez mais certeza de que continuará na China haja o que houver.

19/01/2010 - Google adia o lançamento na China de dois telefones celulares baseados no seu sistema operacional Android, até que o destino de seus serviços no país seja resolvido. Anúncio foi feito após o Google descobrir que ele e mais 30 outras empresas dos EUA foram alvo de ataques de hackers rastrados até a China. A motorola foi uma delas, segundo uma pessoa informada sobre os ataques, mas a empresa não confirmou.

26/01/2010 - Ameaçado, Google negocia permanência na China. Firme em seus propósitos, mesmo negociando para continuar na China, Google diz que está preparado para fechar seu site de buscas em chinês, Google.cn, a menos que possa operar sem censura. O Google tem interesse em ficar na china pelo mercado de telefones celulares, e o crescente número de engenheiros chineses. Porém o repúdio público da empresa à censura na China colocou as autoridades numa posição quase inevitável de aplicar uma repreensão dura ao google. A lógica comercial é simples, na maioria dos países, quase toda a receita do Google vem de anúncios nas buscas. Já na China, a principal fonte de receita são anúncios que as companhias chinesas colocam em sites do Google nos Estados Unidos. Fora um movimento especulado em 150 milhões trimestrais, as operações de pesquisa e desenvolvimento do Google na China são tão importantes quanto a receita para a companhia.

Tudo indica que o governo Chinês preocupado com sua aparência, e não deve resolver o problema de modo que não seja apenas uma maquiagem para se "sair bem" diplomaticamente falando.
Estas invasões afetam diretamente o alicerce da Google, o Cloud Computing.

Empresários geralmente possuem uma certa repugnancia em ter seus sistemas online. A que ponto eles estariam errados? O cloud computing está na ativa antes do tempo, ou simplesmente agora que NÃO SE PRECISA MAIS, para quê deixar as aplicações online agora que um processador de texto não faz nem cóssegas em um processador atual? Porquê deixar seus dados publicados na internet se estão completamente passivos não mais de serem corrompidos dentro de seu pendrive, mas sim, de serem furtados de seu disco virtual e o usuário nem ficar sabendo. Temos também a questão de backup, pois são disponibilizados discos virtuais que oferecem uma certa segurança "nominal" enquanto os serviços na maioria das vezes são gratuitos, quem utiliza um serviço gratuíto não tem o direito de cobrar pela prestação do mesmo, logo, se seus arquivos "sumirem" sendo culpa de chineses, coreanos ou simples erro lógico dos engenheiros recém formados, meu amigo, só lhe restará chorar.

Para carregar uma aplicação da nuvem, um editor de texto da nuvem pode exigir até 10x mais da memória de leitura do que o programa desktop exige para rodar, além do mais, você praticamente baixa a aplicação sempre que vai acessá-la e ainda depende de estar conectado durante todo o período do uso.

Vamos brincar na nuvem, conversar na nuvem, fazer pequenos trabalhos escolares na nuvem, agora, quando for coisa séria, guarde no seu pen-drive, deixe no seu pc, e mantenha longe de serem editado pelos programas da nuvem, não é seguro, nunca foi seguro, nunca será seguro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário